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Relógio do amor

Mais uma vez, preso entre palavras e melodias, já não sei por onde começar.. Não sei o que escrever, ja não tenho certezas muito menos seguranças. Noites passam, e eu só quero que o tempo congele, que o relógio para e me dê todo o tempo do mundo para poder tocar na sua pele macia, poder beijar os seus lábios que me deixam caído na tentação, a sua cor, que me provoca tanto desejo. O seu corpo perfeito, que entre curvas e linhas me quero perder. O seu sorriso, que gostava de ser eu a sua razão. O seu olhar fascinante, quente, seguro e de desconfiança que me deixa sem jeito. A sensação que me faz sentir, aquela sensação que sempre julguei que só os outros passassem por ela.. Os sonhos em que imagino acordar ao seu lado, na mesma almofada, partilhando o mesmo lençol, acordando com a sua voz junto ao meu ouvido e com a sua mão carinhosa a passar por o meu corpo. Passar noites a espera que ela adormeça, para só depois eu adormecer, noites em que me agarro com medo que ela parta sem me dizer

histórias

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          ele : amo-te           ela : não amas           ele : amo sim           ela : como é possível?           ele : sempre gostei de ti           ela : porque nunca me disseste?           ele : porque não podia           ela : porque ?           ele : porque 1º estava a tua felicidade           ela : como nunca percebi?           ele : sempre guardei para dentro           ela : quero-te           ele : não           ela : sim           ele : não           ela : sim           ele : não podes           ela : porque não?           ele : tens uma pessoa           ela : apenas é especial           ele : e eu?           ela : és o meu amor           ele : não           ela : sim, agarra-me           ele : depois não te largo           ela : quero ficar contigo           ele : beija-me e não vás           ela : prometes ser sempre assim?           ele : como?           ela : só sentimentos           ele : sem pormenores?           e

Mais Uma História

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CAPITULO 1- Era no brilho do escuro, que as estrela brilhavam, que o vento soprava levemente, as ondas do mar se ouviam por toda aquela parte. Desperdiçada uma noite bela ela sentava-se num banco no meio de um jardim. Olhava em frente, com o pensamento vazio, com os cabelos no ar, com os labios colados um no outro. A sua respiraçao combinava com o som do vento. A noite ja se passava, quando ele tropeçou num ramo. Um barulho estranho alertou os ouvidos dela, procurou o que se passara. Viu-o estendido no chao e perguntou com a sua leve voz se este estava bem. Quando ambos se olharam nos olhos um no outro, focaram directamente durante um longo segundo. A mão dela agarrou na dele, e ajudou-o a subir. Ofereceu-lhe acolhimento em sua casa e um amargo café. Este não resistiu em rejeitar, e dirigiu-se com ela. A noite passava rápido, o calor,  a humidade, a brisa nessa noite tudo combinava. A casa dela, tinha uma decoraçao moderna, muitos quadros, muitas fotografias. Uma grande casa deu-lhe c

Afim

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Estou farto de olhar para o espelho e ver que não dá, ver que não sou o que quero, o que queria o que sonhei. Ver que o que descrevem de mim, não é real. Pois no fundo só eu me conheço a mim próprio, só eu sei o que passo, só eu sei quantas foram as vezes que as lágrimas já ficaram penduradas nos olhos. Não sei o que é a felicidade, nunca desfrutei dela, tinha uma pequena ideia do que fosse mas não era real. Os sorrisos já nem existem, a gargalhada já nem se solta. Estou sozinho, penso sozinho e é assim que vivo, da forma que ninguem sequer pinta. A caneta já nem tinta, o papel já nem tem folgo de tanto amachucado que esta. Já não oiço vozes, já não vejo aquela luz que a tempos dizia ver. Já não confio em palavras, já não murmuro momentos. Tudo vêm mas tudo vai, e o que vinha, foi e nunca mais voltou. Eu sorria, agora choro. Eu escrevia, agora afogo as mágoa. Eu lutava, agora rastejo no chão Eu tinha todas as forças, agora sou fraco. Eu era eu, agora eu sou mais um. Eu queria-te, agora

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Hoje paro e penso. penso no que ia tive, penso no que tenho. penso onde meti um ponto e onde meti uma virgula. talvez esteja só, talvez esteja rodeado de quem me ajude. não sinto o vento a passar, nao vejo o sol a brilhar. vejo os teus olhos a brilhar de outra forma, sinto os teus labios secos. sinto que não és minha, sinto os teus medos, sinto as tuas inseguranças rodeadas das difamações que acusam o meu nome. já consegui tanto, conseguia na primeira tentativa, hoje tento e não consigo. as lágrimas nunca fizeram parte, não faziam parte do meu rosto. as tuas foram afogadas nas minhas mãos e o teu sorriso foi formado com a minha palavra. e se tu estas bem, então eu fico bem, porque nada se tornou serio, tudo se passou na minha cabeça, tudo foi iludido. o teu beijo era falso e o teu toque também, não era a mim que sentias. não quero que nada seja igual, se for igual, prefiro cair e seguir. agora vejo-te longe depois do momento, mas no momento do momento sente a intenção. o obstaculo pert

why don't you wait for me?

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tu eras a luz que iluminava os meus caminhos, tu eras o meu sorriso. não sei porque mas sinto-me sozinho. hoje já nem sequer te sinto, hoje nem sinto o aconchego da tua voz, do teu toque. não sei como estas sequer, mas sei que tu eras diferente mas tornaste-te igual. voas-te com a brisa do vento, tão rápido, como o meu sopro nas folhas caídas enquanto tu dormes eu penso o quanto gostava de poder ver-te dormir, o quanto gostava de poder dar-te um beijo. tu já não te lembras, enfim, nunca te importas-te com nada. eu queria poder amar, mas o medo é o maior inimigo do amor, e ganhou todo o ódio que entre eles existe. eu queria e tentava , tu não querias nem sequer pensavas. por tempos abrias-me a porta da felicidade, por tempos fizeste-me imaginar as tuas 1001 caras. deito-me e penso na tua imagem. mas a imagem desfoca-se com o teu medo. o filtro namora hoje com os meus lábios, e eu tento esquecer. imagino a luz no fundo do túnel e tu lá a minha espera. mas nada passa da ilusão do momento

deixa acontecer

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a tua insegurança faz-me questionar, faz-me pensar, faz-me prender ao tempo, faz-me olhar para o mundo. num momento a dois vejo a tua mão a escapar, vejo tu a ires. susurro : "não vás".. tencionava lutar, e fazer-te feliz. apagar os teus medos, fazer-se ver a nossa felicidade. mas tu foste, e para onde foste eu não vi. será que estas feliz? será que estas bem? o vento nao te deixa avançar, mas tu não lutas contra o vento. recordo-me dos teus traços, de cada aspecto teu, o feitio que me deste a conhecer, o beijo que me chegas-te a dar. os medos sao normais, mas não os deixas-te fazer esquece-los. entao hoje tu es a lua, e eu o sol que se mantem distante de ti mas que ainda te ilumina. hoje ainda sou a voz que tenta comunicar com o teu coração. hoje ainda sou o deixa acontecer. hoje sou as palavras transformadas. let me   be the light   that illuminates   the darkness of   your fears.